Conheça a história da criação da Properstar

Nesta entrevista, Gerard Paratte, Diretor-Geral da Properstar, faz o balanço da sua carreira e conta-nos como chegou ao mundo do imobiliário, o que o fascina no setor e as suas ambições para o futuro da Properstar.

 

1- Qual é a sua formação? 

Os meus pais trabalham no setor imobiliário e, por isso, desde criança que estou envolvido nesta área. Após os meus estudos, tinha duas opções: começar a trabalhar numa empresa ou criar o meu próprio negócio. Em 1995 - 1996, tive a ideia de lançar um projeto relacionado com anúncios imobiliários na Internet. Felizmente, entrei no setor imobiliário na altura certa! No entanto, o mercado ainda não estava preparado para acolher a minha ideia.

 

Lançámos o primeiro portal imobiliário na Suíça, a partir de uma folha de papel em branco porque não existia nada semelhante no mercado nessa altura. Parecia um diretório do tipo Yahoo. A ideia era manter o tráfego do website e colocar os anúncios na nossa plataforma. No início, foi um fracasso porque éramos demasiado vanguardistas para o mercado. Havia procura por parte dos consumidores, mas as agências não estavam preparadas. Por isso, tivemos de ser pacientes.

 

De 2012 a 2016, a paciência valeu a pena, porque acabámos por vender os nossos portais. Portanto, é uma longa história que durou vinte anos. É também uma história interessante, porque tivemos grandes meios de comunicação à nossa frente, mas soubemos sempre manter-nos ágeis e ficámos um passo à frente.

 

Uma vez terminada esta parte da aventura, embarquei noutra versão, igualmente interessante. Em 2013, comprei uma pequena empresa em França especializada em imobiliário internacional. O meu objetivo era descobrir como trabalhar o imobiliário internacional online e chegar a todo o mundo sem ter de montar uma grande estrutura. No entanto, o volume de tráfego era limitante, daí a ideia de lançar a Properstar em 2017 e ter a nossa própria marca para além da rede internacional.

 

A partir desse momento, a empresa ganhou um novo impulso. A empresa cresceu, ainda mais do que eu tinha planeado inicialmente. Apercebi-me de que podíamos realmente mudar o mercado, transformando a forma como os agentes imobiliários trabalham numa plataforma. A aventura continua, e continuamos a desenvolver a Properstar e a oferecer as melhores soluções aos agentes e aos nossos clientes.

2- O que o levou a decidir tornar-se empresário?

Quando terminei os meus estudos, fui para a Ásia porque não havia muitas oportunidades de emprego na Suíça. Queria encontrar um emprego rapidamente e dar inicio à minha carreira profissional. Por isso, fui para Hong Kong, dizendo a mim próprio que ia encontrar um emprego de expatriado, que ia ser ótimo, que ia ter um bom apartamento e um bom salário. No entanto, passado um mês, ainda não tinha encontrado nada. O pai de um amigo com quem vivia na altura disse-me que, se eu quisesse realmente ter sucesso na Ásia, tinha de pegar na minha mochila, ir trabalhar para a China numa fábrica, aprender chinês, voltar para Hong Kong com experiência de trabalho e, a partir daí, poderia encontrar um emprego.

 

A ideia não me agradava e foi então que disse a mim próprio que tinha de fazer algo relacionado com a Internet. Lancei-me no empreendedorismo. Ainda peguei na minha mochila e fui para a Ásia, mas para viajar. Aproveitei esta viagem de dois meses para pôr o meu projeto no papel e regressar à Suíça com um plano e a ideia deste portal imobiliário.

 

Os meus pais também são empreendedores, por isso é uma caraterística que temos na família e eu segui o mesmo caminho! 

3- Em que projetos tem trabalhado nos últimos anos?

Properstar, claro!  Este é o projeto que nos permitiu lançar um portal global e é algo que não existia antes. Ainda hoje, vemos portais imobiliários que abrangem dois ou três países, mas a ideia de ter uma plataforma que reúne imobiliárias e agentes em mais de 40 países foi realmente o projeto mais emocionante dos últimos anos.

 

É um projeto que requer muita ambição, tempo e trabalho. Teria sido necessário muito dinheiro para o realizar, mas conseguimos fazer grandes coisas com relativamente pouco dinheiro, uma vez que financiei tudo sozinho de cada vez. Foi também um dos principais constrangimentos do projeto, desenvolver sem procurar necessariamente financiamento externo.

 4-Qual é a sua paixão no setor imobiliário?

Sempre estive envolvido no setor imobiliário. Penso que quando se trabalha neste setor durante muito tempo, é difícil sair dele. Já vi muitas pessoas que entraram no setor imobiliário por acaso, sem qualquer conhecimento do mesmo, e que aí ficaram. Tenho uma paixão pelo setor imobiliário que vem principalmente do facto de querer ajudar as pessoas nos seus projetos de compra. A Properstar acompanha as transações imobiliárias com novas ideias, novos produtos e novas soluções para facilitar a compra ou a venda de um apartamento ou de uma casa.

 

Pessoalmente, adoro o setor imobiliário. Prefiro comprar um imóvel, sentir-me bem em casa, investir tempo e energia nela, do que em carros ou roupas, por exemplo.  

5- Pode falar-nos de um acontecimento que o tenha marcado particularmente na sua carreira?

Penso que o acontecimento mais significativo da minha carreira são os 20 anos de trabalho com a primeira plataforma, todo o tempo e energia pessoal nela investidos, os empregados envolvidos, para finalmente a vender e começar de novo noutra coisa. Foi uma decisão difícil que teve de ser tomada e, ao mesmo tempo, foi a decisão correta porque, graças a ela, pude criar a Properstar e a ListGlobally.

 

Foi uma grande mudança na minha vida, uma mudança que me permitiu finalmente poder levar a cabo tudo o que queria no meu primeiro projeto. Hoje, com a Properstar, estamos a assumir ambições muito mais importantes. O nosso objetivo é mudar o mercado imobiliário. 

6- Qual é a sua maior realização profissional até à data?

A minha maior realização profissional vai um pouco ao encontro do que mencionei anteriormente. Ter a oportunidade de vender a minha primeira plataforma, criar a Properstar e desenvolver este projeto sem ter de encontrar financiamento externo. Ter a liberdade de poder fazer o que sempre quis fazer, é a minha maior realização até agora.

7- Que marca gostaria de deixar associada a si? 

Talvez responda a esta pergunta de forma diferente. Quando se trabalha no setor imobiliário há mais de 20 anos, e no mesmo mercado, tem de se ter uma boa reputação. Tem de ser firme nas suas decisões e manter o rumo, e penso que isto é o mais importante.

 

Fazer negócios é tomar decisões. Mas se se mantiver concentrado, as pessoas reconhecem-no por isso. Esta é a marca que eu gostaria de deixar e que espero infundir na sociedade. Quero que todos sejam assim na Properstar. Quando fazemos as coisas, fazemo-las corretamente e com respeito. Claro que nem sempre é fácil, há decisões a tomar, mas manter a coerência é a melhor orientação.

 

No final, ser reconhecido pela sua integridade e pelos seus valores é o mais importante. Se trabalha com agentes imobiliários a longo prazo, se tem agências que são clientes há 30 anos e continuam a sê-lo, é porque sempre se comportou de uma forma respeitável.

 

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